sentença do caso dos exploradores de cavernas
Os réus são membros da Sociedade Espeleológica, uma organização composta de pessoas amadoras, com o interesse especifico de exploração de cavernas. No inicio de maio de 4299, os quatro réus adentraram no interior de uma caverna de rocha calcária na companhia da vítima (Roger Whetmore) no momento em que já estavam bem distantes da entrada ocorreu um desmoronamento que bloqueou completamente a sua única abertura. Não voltando os acusados as suas casas, as famílias deles encontraram indicações da localização da caverna. A equipe de socorro foi enviada ao local. No vigésimo dia de resgate descobriu-se que os réus tinham um radio transistorizado que era capaz de enviar e receber mensagens. Um aparelho semelhante foi instalado no acampamento para que se estabelecesse comunicação com o interior da caverna. Os réus e a vitima pediram que lhes informassem quanto tempo seria necessário para liberá-los, e descreveram os alimentos os quais dispunham perguntando aos médicos se havia chance de sobreviverem. Tiveram a resposta que demoraria pelo menos dez dias e que a chance de sobreviverem eram mínimas. A comunicação cessou por um tempo e quando foi restabelecida, os exploradores pediram para falar com os médicos novamente. O chefe dos médicos foi posto na frente do comunicador e a vitima, falando por todos, inclusive por ele mesmo, indagou se eles seriam capazes de sobreviver por mais dez dias se caso se alimentassem da carne de um deles. O presidente da comissão mesmo desapontado deu uma resposta afirmativa. A vitima questionou se seria aconselhável se tirassem a sorte para determinar qual dentre eles deveria ser sacrificado, as autoridades não deram resposta à pergunta. Após isso, nenhum mensagem foi recebida de dentro da caverna.