mercado de veneza
• Em sua obra, Shakespeare, através de seu talento impar consegue apresentar uma obra sucinta e bela, onde apresenta vários assuntos para discussão e reflexão, inclusive na área jurídica, interessantes para o estudante de Direito.
A história tem como uma de suas personagens Porcia que é uma rica herdeira e está em busca de um marido. Para tanto o pretendente tem que ser aprovado por um engenhoso teste preparado pelo seu falecido pai no qual o incauto terá que arriscar tudo para conseguir a mão da Princesa.
Do outro lado está Bassânio, amigo, pobre, mas apaixonado por Pórcia que cria um plano para conquistar o seu amor.
Antonio, homem de bom coração e amigo de Bassânio, dispõe a ajudá-lo, afinal nada o faria mais feliz do que ver seu amigo conquistando o coração de sua amada.
Para Bassânio colocar o seu plano em prática era necessário que seu amigo Antonio lhe emprestasse uma grande soma em dinheiro. O problema é que Antonio não tinha este valor disponível, pois, as suas riquezas estavam investidas em navios que traziam mercadorias de várias partes do mundo para comercializar em Veneza.
Então Antonio decide fazer algo que vai de encontro a seus valores e procura o judeu Shylock, para solicitar um empréstimo a juros.
Shilock considera Antonio um inimigo, pois Antonio emprestava dinheiro sem juros, vale lembrar que Antonio era cristão, e escarnecia Shilock em publico por sua prática usuraria.
Shilock vê na ocasião a oportunidade de vingar-se de Antonio e propõe um contrato no qual se Antonio não devolvesse o valor na hora e data marcada teria direito a cortar uma libra de carne, do corpo de Antonio.
Antonio não cumpre o acordado e vai a julgamento. Shilock com sede de vingança busca no tribunal os seus direitos, mas, vê frustrados os seus interesses quando o advogado de defesa, que na verdade era Porcia disfarçada de homem, argumentar e defender de forma brilhante Antonio, livrando-o Antonio de