O caso dos exploradores da caverna

O caso dos exploradores de caverna
Cinco membros de uma sociedade amadorística de exploradores de cavernas entram numa caverna no Condado de Stowfield.
Já distantes da entrada ocorre um grande desmoronamento que bloqueia a única saída. Com isso, seus familiares notificam a ausência dos entes á sociedade, e uma equipe de resgate é enviada.
A equipe trabalhou pesado, mesmo após uma série de deslizamentos que causaram a morte de dez operários.
No vigésimo dia é descoberto que os exploradores tinham levado consigo para a caverna um rádio transistorizado capaz de receber e enviar mensagens. Estabeleceu-se assim a comunicação entre os operários de resgate com os homens presos no interior da caverna que logo questionaram sobre o tempo necessário para o resgate e questionaram a probabilidade de sobrevivência. Foram informados que a desobstrução demoraria pelo menos mais dez dias e que dificilmente sobreviveriam.
Um dos confinados Roger Whetmore, em nome do grupo, perguntou se poderiam resistir se tirassem a sorte para determinar qual dentre eles deveria ser morto e servido de alimento para a sobrevivência. Nenhuma das pessoas integrantes da missão de salvamento mostrou-se disposta a assumir o papel de conselheiro nesse assunto. A partir desse momento interrompeu-se a comunicação.
Quando os homens foram finalmente libertados, os exploradores relataram que no vigésimo terceiro dia Whetmore havia sido morto e servido de alimento aos demais. Das declarações dos acusados, evidencia-se que Whetmore sugeriu que um sorteio fosse realizado por meio de um lance de dados que ele trazia por acaso. Todos concordaram, porém, antes do sorteio Roger decidiu esperar por mais uma semana, sendo acusado de violar o pacto. Recusando-se a lançar os dados o fizeram seus companheiros em seu lugar e sem fazer quaisquer objeções a sorte caiu sobre o próprio Roger que então foi morto.
Após o resgate dos sobreviventes e o intensivo tratamento psicológico e nutricional, eles foram denunciados