Defesa de capitu
- Bentinho era religioso, porém, duvidava do poder de Deus, uma vez que duvidava das semelhanças entre seu filho e Escobar, mesmo já tendo comprovado antes a mesma semelhança entre a mãe de Sancha e Capitu. Era tão temente a Deus (falo com ironia), que cobiçou a melhor amiga de sua mulher, sendo assim consumada a sua traição no que se refere as normas ditadas pela bíblia. Era tão fiel a Deus que acreditava ser a morte a solução para a sua mente perturbada, sendo capaz de tentar contra a vida de seu filho. (“Não cobice a casa de outro homem… Não cobice a sua mulher…” –)
Argumentos: Situação do Teatro: Bentinho encontra Escobar à porta do Corredor. Não há como provar que o mesmo saíra do apartamento de Capitu. Se Capitu realmente era culpada, porque não dissimulou fingindo ainda estar enferma? Talvez não tivesse motivos e tivesse certeza na confiança de seu marido. (“Encontrei Escobar à porta do corredor.”)
- O livro também dá indícios de que Bentinho era muito cobiçado pelas mulheres, principalmente ao voltar dos seus estudos, o que comprova a confiança que Capitu depositava nele.
- Situação do enterro de Escobar: Capitu era amiga de Escobar, portanto sentiu a morte do amigo. Estava em uma posição que tinha como objetivo oferecer consolo à amiga Sancha. Como amiga, ela ofereceu seu ombro e se encarregou de acalmá-la. Vale lembrar a proximidade entre os casais. O olhar de Capitu ao defunto transparecia a preocupação de Capitu com a amiga que se encontrava sozinha com um filho para criar. Um filme passava por sua cabeça. (“Capitu não dissimulou tristeza que lhe trazia a dor da amiga.”)
- A passividade que recebe a acusação de seu marido: Capitu no capítulo 76 jurou a Bentinho que da próxima vez que ele desconfiasse dela, ela o abandonaria e o deixaria seguir a sua vida. Sim, ela tinha uma personalidade forte, mas sabia respeitar a vontade de seu amado. Antes de tudo ela queria que ele fosse feliz, e se não conseguia encontrar a felicidade