Senso comum

Senso Comum/Conhecimento Vulgar | Conhecimento Científico | Subjectivo, pois mistura opiniões do sujeito com dados do objecto. | Aspiração pela objectividade, pois tenta eliminar tudo o que é opinião do sujeito na informação sobre o objecto (para isso substitui a observação espontânea pelos registos quantificados recolhidos através de máquinas graduadas; o sujeito não avalia mas apenas regista a informação que está na máquina). | Sensitivo, pois é feito de sensações, pelo que é superficial. | Racional, pois apesar de utilizar sensações, racionaliza-as, questiona a sua relação causal e, lembremos, a casualidade não é produto da impressão mas sim do pensamento. | Particular/Relativo, pois varia com as variações dos sujeitos. | Tendencialmente universal, pois baseia-se em argumentos lógicos ou dados experimentais que usam o convencimento de todo o ser racional. | Arrogante na sua superficialidade e ignorância, pois confunde certeza com verdade. | Crítico, já que assenta na consciência de que a objectividade (a verdade) é uma miragem; por isso tenta sempre ir melhorando as teorias para as aproximar do ser das coisas. | Imediato/Irreflectido, já que não é resultante de questionamento radical. | Aprofundado através de um questionamento radical. | Útil mas frequentemente enganador, útil porque permite decidir quando não temos um saber mais rigoroso. | Útil já que permite decidir de forma mais fundamentada do que o senso comum. | Assistemático/Sincrético, na medida em que resulta do amontoamento de informações desorganizadamente recolhidas no dia-a-dia. | Sistemático/Ordenado pois as investigações seguem um plano de estudo, sendo a observação focada nos objectivos e havendo o estabelecimento de relações lógicas entre os dados recolhidos e as hipóteses formuladas. | Plástico, já que na falta de melhor permite a sobrevivência na maioria dos casos. | Teórico-prático na medida em que se compõe teorias e estudos nuns casos para resolver problemas práticos e