sensibilida
A sensibilidade é a capacidade do método em distinguir, com determinado nível de confiança, duas concentrações próximas (16). Sob o ponto de vista prático, a sensibilidade constitui o coeficiente angular do gráfico analítico (3, 19) expresso como:
Em métodos sensíveis, uma pequena diferença na concentração do analito causa grande variação no valor do sinal analítico medido. Esse critério expressa a capacidade do procedimento analítico gerar variação no valor da propriedade monitorada ou medida, causada por pequeno incremento na concentração ou quantidade do analito. Entretanto, tornou-se comum o uso errôneo desse termo para designar método com baixo limite de detecção (LD) (16).
16AMARANTE Jr., O. P. de; CALDAS, E. P. A.; BRITO, N. M.; SANTOS, T. C. R. dos; VALE, M. L. B. F. Validação de métodos analíticos: uma breve revisão. Cad. Pesq., v. 12, p. 116-131, 2001.
19CURRIE, L. A. Nomenclature in evaluation of analytical methods including detection and quantification capabilites (IUPAC Recommendations 1995). Anal. Chim. Acta., v. 391, p. 105-126, 1999.
3CAUSON, R. Validation of chromatographic methods in biomedical analysis: viewpoint and discussion. J. Chromatogr. B, v. 689, 175-180, 1997.
A sensibilidade é um parâmetro que fornece a variação da resposta em função da variação da concentração do analito, isto é indica quanto o método é sensível a variações nas concentrações. Se o método identificar pequenas variações de concentração do analito pode-se dizer que o método é sensível até esse nível de concentração. Matematicamente, a sensibilidade pode ser expressa pelo coeficiente angular da equação da regressão linear da curva de calibração, conforme a Equação 5.1 (Brito, 2003), e é determinada simultaneamente com os testes de linearidade. A sensibilidade depende da natureza do analito e da técnica de detecção utilizada.
S= dx/dc
Onde:
S = sensibilidade; dx = variação da resposta; dc = variação da concentração.
Na Tabela 5.1