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Identificação de incertezas: nesta etapa devem ser levantados os principais aspectos que possam impactar no futuro da empresa. Porter (1996) defende que deve-se analisar cada elemento relacionado ao seu modelo forças e classificá-los em três categorias, conforme o grau de incerteza
(elementos constantes, incertos ou pré-determinados – para os quais a mudança é previsível). Nesta análise, as incertezas são classificadas em tendências aparentes, germes de novas tendências ou ruptura de tendências aparente. Também nesta etapa são levantadas e identificadas as descontinuidades. Porter (1996) recomenda combinar a opinião de peritos com o de observadores externos a empresa, evitando pensamentos convencionais e permitindo identificar possibilidades de mudança. Determinação dos fatores causais: devem-se determinar as principais causas dos elementos incertos identificados na fase anterior. Segundo Ribeiro (1997), esta tarefa é importante, permite entender quais elementos incertos podem influenciar outros elementos incertos, possibilitando entender o relacionamento dessas variáveis e identificar os fatores causais. Porter (1996) destaca que devem ser supostas as possibilidades de estado futuro para cada variável, identificando as configurações alternativas que podem surgir no futuro.
Escolha das variáveis de cenário: deverão ser selecionados os elementos incertos que apresentam maior independência em relação às outras variáveis e que apresentam maior grau de impacto em relação a indústria. Somente estas variáveis