Semiótica no cinema
Semiótica é a ciência geral da linguagem, sendo essa a forma de expressar, de repassar os significados do emissor ao receptor, pois segundo Pearce, o pensamento se dá por significações, por signos.
A linguagem se concretiza por representações. A representação é um signo, substituto. As palavras não dão nomes às coisas, mas a uma representação.
Os dois meios audiovisuais, o cinema e a tevê, organizam suas próprias formas narrativas, cada um com estratégias produtivas, comunicativas e estéticas diferenciadas, em função de seus produtos serem exibidos em espaços diferentes, para públicos diferentes, e de usarem equipamentos diferentes na sua captação e finalização de imagens. Apesar desse desenvolvimento paralelo, é possível observar que, em vários momentos, a tevê e o cinema dialogaram, atrás de um diferencial para seus produtos específicos.
Irmãos Lumiére
O cinema surgiu em 1895 pelos irmãos Lumière. No início, os filmes tinham no máximo um minuto de duração e não contavam uma história propriamente dita. Eram acontecimentos, como a saída dos empregados da fábrica dos irmãos Lumière, a chegada de um trem à estação, um bebê comendo, a derrubada de um muro.
A câmera ficava parada. Com o passar dos anos apareceu o cinema de ficção, mas sem muitas inovações á que eram os atores que se movimentavam para ficar no enquadramento enquanto a câmera ficava parada, mas esse detalhe foi sendo melhorado com o passar do tempo.
O cinema só se tornou sonoro em 1929, quando passaram a ser usados 24 quadros por segundo e a fala podia ser sincronizada com a imagem.
Os signos visuais, segundo Pierce dividem-se em:
* Ícones - Tem, uma semelhança física com o referente (o objeto que deu origem à imagem), mesmo que ele não seja visualizado no momento, como por exemplo imaginar uma mesa e desenhá-la.
* Índices - O objeto precisou existir. Como por exemplo, os passos de um pássaro na areia, o cheiro de feijão queimando, o rosto abatido de uma pessoa.
* Símbolos
Os