Semióforo
A autora começaa explicar o significado do termo semióforo que é uma palavra de origem grega composta por outras duas; semeion (sinal) ou (signo) e phoros (trazer para afrente), (expor). E que pode ser interpretado comoum rastro ou um vestígio deixado por um animal, sinais gravados para o reconhecimento de alguém, indicando algo. Comunicação com o invisível, o auxiliador de transito semáforo tem a mesma origem gráfica só que utilizado para a comunicação entre navios e a terra eterra e navios.
O semióforo é um sinal oculto, simbólico. A autora fala que na produção capitalista não pode haver semióforo, já que nada escapa de ser mercadoria. A visão de Walter Benjamin que denomina o fato como “perda de aura” que explica que na nossa sociedade não há lugar para semióforo, não só os objetos são tecnicamente reproduzidos aos milhares como também se tornam equivalentes a outras mercadorias, pelasquais podem ser trocadas. Notrecho se explica ”e que no mundo da mercadoria, coisas heterogêneas são trocáveis uma pelas outras e todas elas são trocáveis pelo equivalente universal e homogeneizador universal, o dinheiro. Marilena Chauí emprega ao conceito de semióforo, dando ênfase a um conjunto de coisas carregadas de força simbólica, signos de poder e prestígio, cheios de significação, caracterizando-o com um traço fundamental, que o faz precioso – a sua singularidade. Estes aspectos são decisivos pra que o tornem, além de produto de efeitos de significação dentro dos sistemas, é propriedade daqueles que detém o poder para produzir e conservar esses sistemas. E por seu valor e prestígio, é disputado pelas hierarquias que compõem a nação, denominada de “semióforo fundamental”, “lugar e o guardião dos semióforos públicos”, “semióforo matriz”, “sujeito produtor dos semióforos nacionais” e “objeto do culto integrador da sociedade uma e indivisa”, nascendo dessa disputa sob o poder político, os patrimônios. Fazendo-se jus à afirmação de Chauí