resenha marilena chaui
A autora começa a explicar o significado do termo semioforo que é uma palavra de origem grega composta por outras duas; semeion (sinal) ou (signo) e phoros (trazer para a frente), (expor). E que pode ser interpretado como um rastro ou um vestígio deixado por um animal, sinais gravados para o reconhecimento de alguém, indicando algo. Comunicação com o invisível, o auxiliador de transito semáforo tem a mesma origem gráfica só que utilizado para a comunicação entre navios e a terra e terra e navios. O semioforo é um sinal oculto, simbólico.
Já no 4ª parágrafo, a autora fala que na produção capitalista não pode haver semioforo, já que nada escapa de ser mercadoria.
No 5ª mostra a visão de Walter Benjamin que denomina o fato como “perda de aura” que explica que na nossa sociedade não há lugar para semioforo, não só os objetos são tecnicamente reproduzidos aos milhares como também se tornam equivalentes a outras mercadorias, pelas quais podem ser trocadas. No trecho se explica ”e que no mundo da mercadoria, coisas heterogêneas são trocáveis uma pelas outras e todas elas são trocáveis pelo equivalente universal e homogenizador universal, o dinheiro”.
No 7ª parágrafo a autora enfatiza que o semiofoto é de propriedade daqueles que detém o poder. Para produzir e conservar um sistema de crenças ou um sistema de instituições que lhes permite denominar o meio social, as “chefias” do meio social, e da igreja ou da política. O semioforo é sinônimo de riqueza e prestigio, pois ai o semioforo passa a ter uma nova determinação independente de qual seja, a de seu valor por seu preço em dinheiro.
“ a religião estimula os milagres ‘que geram novas pessoas e lugares santos’, e o poder político estimula a propaganda ‘que produz novas pessoas e objetos para o culto cívico’ e o poder econômico estimula tanto a aquisição de objetos raros ‘dando origem as coleções privadas’ como a descoberta de novos semioforos pelo conhecimento cientifico ‘financiando