Resenha: Marilena Chauí
Chauí, fala que esse tipo de Universidade (operacional) é fruto da modernização e racionalização do Estado, onde a Universidade quer ter uma autonomia, para poder gerenciar tudo o que é relativo a ela garantindo até mesmo conseguir recursos de outras fontes por meio de parcerias com empresas privada. Ela também nos mostra os critérios que definem os contratos de gestão, os critérios são: quantidade, tempo e custos. Não há a importância de como se produz e para quem se produz, eles apenas querem números que sejam significativos, não importando de que maneira chegue até eles, acabando se tornando uma espécie de mercado. Desse modo a caracterização feita por Chauí mostra que essa Universidade pode ser equiparada com a visão de Boaventura Santos, quando ele se refere a Crise da Universidade, onde premida entre sociedade de direitos e uma sociedade de mercado, entre a proposta de pesquisa, o ensino e a extensão voltada para a garantia de processos de humanização e outra, cujo o objetivo é o de atender o mercado.
A Universidade operacional é desnecessária, porque ela é o oposto daquilo que se assegura a constituição brasileira sobre a autonomia Universitária, além de suas três frentes de atividades: ensino, pesquisa e extensão. Da extensão, nem se houve falar. A pesquisa