seminário
Vivian Monteiro Silva
Roberto Bolaño (Chile, 1953 - Espanha, 2003) Roberto Bolaño, romancista, contista, poeta e crítico, nasceu em 1953, em Santiago do Chile. Instalou-se na Espanha a partir de 1977. Firmou-se como um dos mais importantes escritores latino-americanos revelados a partir dos anos 90. Ironias, narrativas multifacetadas e discursos políticos marcam a obra do escritor. Fez parte de uma geração que viveu no contexto de violência histórica da América Latina. Em suas obras surpreende a moldura barroca com a qual as fronteiras entre política e literatura, ficção e realidade, poesia e brutalidade são costurados. Depois do sucesso de crítica de La literatura nazi en América (1996), publicou várias obras em poucos anos, pelo menos um livro por ano. Morreu aos 50 anos de insuficiência hepática em Barcelona, enquanto aguardava por um transplante de fígado. Bolaño começou escrevendo poemas, tendo publicado seus primeiros livros de poesia entre 1976 e 1984. Descartando os livros de poemas e os primeiros romances, a parte mais substancial da obra de Bolaño – formada por quatro livros de poesia, doze romances, três coletâneas de contos e uma de artigos – foi publicada no período entre 1996 até sua morte, em 2003. As traduções póstumas de sua obra em diferentes línguas (principalmente após a edição de Detetives Selvagens, na Europa e Estados Unidos) levaram a um reconhecimento literário mundial. No Brasil, teve as seguintes obras editadas pela Companhia das Letras:
Noturno do Chile (2004)
Os detetives selvagens (2006)
A pista de gelo (2007)
Amuleto (2008)
Putas assassinas (2008)
Estrela distante (2009)
2666 (2010)
Amuleto publicado originalmente em 1999, na Espanha, pela coleção de narrativas "hispânicos” da Anagram Editorial, e depois em 2009 pela coleção “Compact”, com o mesmo número de páginas, mas mudando sua capa e design. No Brasil foi publicado em 2008, com tradução de Eduardo