seminario
João Pessoa, PB, DGEOC/CCEN/UFPB – http://www.okara.ufpb.br
JOVENS ANDARILHOS NO CURTO CICLO DO
CAPITAL1
Alexandrina Luz Conceição
Núcleo de Pós-graduação em Geografia da UFS
Resumo
Este artigo tem com objetivo refletir a inserção das políticas públicas na perspectiva da fixação do jovem no campo. Parte-se do princípio de que o tripé
Estado Capital e Mercado, antes de garantir a fixação do jovem na terra, acentua a sua expulsão da unidade de produção familiar. O Estado impõe um discurso velado de submissão ao capital à medida que favorece a crescente mobilidade do trabalho. Na situação de itinerantes tornam-se andarilhos, indo onde tem trabalho e retornando para o campo quando acaba. Consumidores de mercadorias que garantem a continuidade da reprodução do capital vivem no campo fetichizados no sonho da possibilidade do consumo barato e supérfluo.
Quando o dinheiro termina procuram retornar, se encontram outras possibilidades de trabalho. Na condição de sujeitos assujeitados ao capital aceitam qualquer tipo de contrato precarizado, parcial e temporário submetendose à irracionalidade do capital e à lógica do mercado.
Palavras-chave: mobilidade qualidade de vida.
do
trabalho,
políticas
públicas,
jovens,
Resumen
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre La inserción de políticas públicas en la perspectiva de fijación del joven en el campo. Partimos del principio de que el tripe Estado-Capital-Mercado antes de garantizar la fijación del joven en la tierra agudiza su expulsión de la unidad de producción familiar. El Estado impone un discurso velado de sumisión al capital al mismo tiempo que favorece la creciente movilidad del trabajo. En la situación de itinerantes se vuelven lazarillos, yendo donde hay trabajo y regresando para el campo cuando este termina.
Consumidores de mercancías que garantizan la continuidad de la reproducción del
capital