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Na Era do Conhecimento, o sucesso sorri para os que sabem administrar seus pontos fortes e fracos. Por Peter Drucker
Os grandes realizadores da história, como Napoleão, Leonardo da Vinci e
Mozart, têm basicamente três características em comum: grande talento, uma lista de feitos insuperáveis e o fato de sempre terem gerenciado a si mesmos. Não é possível pedir aos simples mortais que se igualem a eles em gênio ou nas realizações. No entanto, pode-se pedir –e lhes será pedido– que aprendam pelo menos a gerenciar a si mesmos nesta Era do
Conhecimento para que obtenham sucesso em meio à mudança contínua.
Quem afirma isso é o “pai do management”, Peter Drucker, em seu novo livro, Desafios Gerenciais para o Século XXI (ed. Pioneira). HSM
Management publica a seguir os highlights de Gerenciar a si mesmo, um dos capítulos da obra, em que Drucker evidencia a nova exigência de que os profissionais se autogerenciem e sugere um roteiro de cinco passos para que possam fazer isso: 1) analisar as próprias forças; 2) analisar os próprios valores; 3) encontrar o lugar a que pertencem; 4) descobrir qual a contribuição que podem dar; e 5) assumir responsabilidade por relacionar-se com chefes e outros profissionais no trabalho.
Segundo Drucker, o segredo não está em tentar mudar a si mesmo, pois o sucesso é pouco provável nesse caso, mas sim em conhecer e explorar seus pontos fortes. O especialista comenta ainda a nova necessidade de os profissionais se prepararem para a segunda metade da vida (veja quadro na página 84).
DOSSIÊ
Estes highlights são da tradução de Nivaldo Montingelli, feita para a ed. Pioneira.
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Quais são meus pontos fortes?
Em sua maioria, as pessoas pensam que sabem em que são boas. Normalmente elas estão erradas. É mais frequente elas saberem em que não são boas
–e, mesmo assim, erram mais que
acertam. Contudo, só se pode desempenhar com as próprias forças e não construir desempenho
sobre