Seis Sigmas na GE
Jack Welch, CEO da General Electric, em 1995, inspirado pelos últimos resultados financeiros alcançados pela Motorola através da utilização da abordagem de melhoria da qualidade Seis Sigma, a adotou como a única iniciativa corporativa da GE.
A introdução do Seis Sigma dentro da GE foi uma mudança de cultura drástica que exigiu apoio do mais alto escalão. A liderança e direção pessoal de Welch foram necessárias e também todo instrumental na lista do Seis Sigma. Quando os empregados tentaram dispensar o Seis Sigma como o programa do mês, Welch mudou a estrutura do negócio para um nível corporativo para ressaltar a importância desta meta. Ele implementou duas notáveis mudanças estratégicas:
1- Um treinamento de treze dias completos para cada empregado e
2- Consideração para promoção condicionada pelo treinamento da Green Belt quando completo.
Jack determinou então que todo o empregado ligado a GE seria treinado na metodologia seis sigma até o final de 1998.
Um passo crítico para a GE é a identificação e delimitação dos projetos Seis Sigma. Projetos incluem painéis encabeçados por times de clientes da empresa e estes são gerenciados e trabalhados por todos os empregados. Os painéis são negociados com cada cliente para que se identifique o que de mais importante este considera com relação ao produto ou serviço fornecido a este pela GE. Além disso, projetos podem ser selecionados para alavancar os resultados de projetos bem sucedidos para outros processos, lugares, ou linhas de produtos. Abordagens diferentes para a aplicação do Seis Sigmas incluem alcançar a capacitação e implementação de operações estáveis, na qual a capacitação é o nível de desempenho de um processo, produto, fábrica, ou negócio, deve ser capaz de atingir sem que haja um investimento substancial e/ou reengenharia.
Em 2001, ano da saída de Jack Welch como presidente executivo da GE, o programa já tinha cinco anos de aplicação, e a cultura de trabalho da empresa havia mudado