Segurança alimentar
Na década de 40, no pós-guerra, foram criados no Brasil os Visitadores da alimentação, que visitam as casas dando orientações para uma alimentação saudável, mas essas orientações estavam associadas a relação custo-benefício.
Em meados de 1950-1960 a segurança alimentar e nutricional visava interesses econômicos. Foram criadas campanhas de incentivo ao consumo de soja, que era produzida em grandes demandas.
A partir de 1960-1970 as adotadas estavam voltadas a ciência e a Medicina. E na época do exilio (ditadura) fazer orientação do que se deve comer era considerada uma afronta à liberdade de escolha.
Na década de 90, enfim, se observa a transição nutricional com o aumento da obesidade, mudanças na alimentação e redução da atividade física. Com os resultados obtidos pelo POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), foi criado a PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição). Já no governo Lula, podemos observar dois programas: o PAS (Programa de Alimentação Saudável) e o Programa Fome-Zero.
Com o PAS as equipes multidisciplinares (Médico da Família) utilizaram o Guia Alimentar da População Brasileira na orientação nutricional das famílias carentes. Já no Programa Fome-Zero as famílias carentes são beneficiadas com uma ajuda de custo. Com os dois programas, o governo tem como estratégia erradicar a fome, a desnutrição e a pobreza do país. Contudo, nem todos desnutridos são pobres ou passam fome, assim como os que são considerados pobres são desnutridos e passam fome.