Segundo Reinado: Política Interna e Economia
Segundo Reinado: Política Interna e Economia
Manaus – 2014 nome Segundo Reinado: Política Interna e Economia
Manaus – 2014
Capítulo 7: Segundo Reinado
Política Interna e Economia
Aos quatorze anos, D. Pedro de Alcântara foi aclamado D. Pedro II, sendo assessorado primeiramente pelos liberais. O gabinete ministerial liberal foi demitido e foi convocado um novo, constituído pelos conservadores. Essa decisão do imperador fez com que os liberais se rebelassem contra o governo: em São Paulo, foram comandados por Tobias de Aguiar, e em Minas Gerais, por Teófilo Ottoni. O regime parlamentar é pautado pela ideia de descentralização do poder político, já que o primeiro ministro deve contar com o apoio de uma maioria parlamentar.
O modelo parlamentarista implantado no Segundo Reinado atendia aas necessidades de D. Pedro II de acomodar os interesses de liberais e conservadores. Tendo em vista o aumento na arrecadação das tarifas alfandegárias, uma vez que o Brasil importava produtos industrializados, sobretudo da Inglaterra, o governo brasileiro aprovou, em 1844, a Tarifa Alves Branco, que elevava, em media, 30%(trinta por cento) os impostos sobre produtos importados. Entretanto, as bases econômicas do país ainda se assentavam na lavoura da exploração e o desenvolvimento manufatureiro logo foi dissipado. Em 1860, Mauá, o maior empreendedor do Brasil império, faliu.
O café produzido no Vale da Paraíba tinha uma estrutura produtiva tradicional, tipicamente colonial, com bases no trabalho escravo. Essa transição do trabalho escravo para o assalariado contou também com uma legislação que, de forma gradativa, condenou o regime escravista. Depois da Lei das Terras e da Lei Eusébio de Queirós houve ainda a criação de leis que visavam dar gradualidade ao processo de emancipação dos escravos.. No dia 13 de Maio de 1888, a princesa Isabel, em nome de seu pai que encontrava em