Sebastianismo
D.Sebastião
Monarca português, filho do príncipe D.João e D.Joana de
Áustria, nasceu em 1554, em Lisboa, e morreu em 1578, em
Alcácer Quibir. Décimo sexto rei de Portugal (1557-1578).
D.Sebastião teve uma educação cuidada mas era de um
temperamento e humor variáveis , sujeito a períodos de depressão e de carácter um pouco influenciável por aqueles que o cercavam.
O Desaparecimento..
Contra todos os conselhos, o próprio rei, parte à frente de um
exército que ele próprio prepara.
Apesar de toda a sua bravura no combate, o exército português
é derrotado em Alcácer Quibir , no norte de África, é nessa batalha que morre o rei D.Sebastião e uma grande parte da juventude portuguesa.
Sem deixar descendência, abriu caminho para a entrega da
coroa portuguesa aos Filipes de Espanha.
Sebastianismo
O sebastianismo foi um movimento místico-secular que ocorreu em Portugal na segunda metade do século XVI como consequência da morte de D.Sebastião na Batalha de
Alcácer Quibir, em 1578.
A sua morte abriu as portas à crise dinástica.
E D. Sebastião transformou-se num mito após o seu
desaparecimento na batalha de Alcácer Quibir.
O Mito..
À sua volta nasceu o mito do “Sebastianismo”.
A esperança de que regressaria um dia, numa manhã de
nevoeiro, para salvar o país de todos os problemas.
Resumo: http://ensina.rtp.pt/artigo/d-sebast iao-1554-1578/
O Sebastianismo em Frei Luís de
Sousa
Em Frei Luís de Sousa, o mito sebastianista está bem
presente.
A história da peça aborda uma autêntica catástrofe que se
abateu sobre a vida de uma família nobre do final do século
XVI.
A possibilidade teórica do regresso de D. Sebastião é
simbolicamente representada na peça pelo regresso de D.
João de Portugal, na figura do Romeiro.
As personagens que melhor simbolizam a esperança no seu
regresso são Telmo País e D. Maria de Noronha.
Fim