Saúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde é a interrupção da gestação antes de 20–22 semanas ou com peso fetal inferior a 500g. É dito precoce quando ocorre até 12 semanas e tardio entre 13 e 20 – 22 semanas de gestação.
Há, basicamente, dois tipos de aborto: o espontâneo e o induzido. O aborto espontâneo e que também pode ser chamado de involuntário é aquele que ocorre de maneira natural, sendo por estresse e algum acidente ou erro genético, assim o feto morre e a gravidez tem seu término. Já o aborto induzido é aquele que ocorre de maneira proposital, ou seja, à gestante, através de uma porção de métodos existentes como agentes farmacológicos ou técnicas cirúrgicas, induz o feto à morte (CECATTI, 2010)
Os abortamentos podem ser classificados em:
Ameaça de abortamento;
Abortamento completo;
Abortamento inevitável/incompleto;
Abortamento retido;
Abortamento infectado;
Abortamento habitual;
Abortamento eletivo previsto em lei.
Ameaça de abortamento
O sangramento genital é de pequena a moderada intensidade. O colo uterino (orifício interno) encontra-se fechado, o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional, e não existem sinais de infecção. Sem eliminação de tecido embrionário ou fetal.
ETIOLOGIA Anormalidades do desenvolvimento do zigoto.
As anomalias cromossômicas causam pelo menos metade dos abortamentos. Em gestações anembrionadas o percentual chega a 90%. Em abortos entre oito e onze semanas é de 50%, diminuindo para 38% entre 16 e 19 semanas. As mais freqüentes alterações detectadas são: trissomias autossômicas - 52% (16 [mais freqüente], 13, 15, 21, 22), monossomia X -19%, poliploidias - 22%, outras - 7%.
Fatores maternos
Mais comuns a partir da 13ª semana.
Infecções: Toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, parvovírus B19.
Doenças sistêmicas: Diabetes, lúpus eritematoso sistêmico.
Alterações hormonais: Hipo e hipertireoidismo, insuficiência do corpo lúteo
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