Falta de capacitação
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O economista Caio Machado, da LCA Consultores, atribuiu as projeções mais conservadoras para este ano à política das empresas em 2012. Mesmo com a desaceleração econômica, empresários preferiram não demitir, o que levou à queda nas horas de trabalho dos profissionais. No ano passado, as vagas com carteira assinada criadas somaram 1,3 milhão, sobretudo devido aos setores de serviços, comércio e construção.
— Agora, há um espaço para aumentar a atividade sem contratar mais gente — disse.
Para o economista do Bradesco Leandro Câmara Negrão, diante do apagão de mão de obra no país, as empresas não reduziram seus quadros por medo de perder empregados capacitados e, depois, não conseguir repor com a mesma qualidade, o que terá impacto nas estatísticas do emprego deste ano:
— O Brasil vem de um período de retenção de emprego que começou em meados de 2010 e ficou com estoque de emprego rodando acima do que o nível de atividade sugeria.
Temor de pressão na inflação
Tatiana Milito, gerente de Recursos Humanos do hotel Windsor Barra, contou que, por mês, precisa preencher pelo menos 15 vagas. E a tarefa é árdua. Embora cheguem cada vez mais currículos, poucos são os que atendem ao perfil exigido. E ainda é preciso lidar com a rotatividade crescente.