Saúde Mental Resumão
Idade Média
O sentido atribuído a loucura era de possessões demoníacas. Eles eram considerados pessoas castigadas por Deus e que deveriam pagar pelos seus pecados. Muitos deles foram queimados e enforcados.
Séculos XVII e XVIII
A loucura foi reconhecida com doenças pelos médicos (Phillipe Pinel), no entanto nada era feito pelos pacientes, a não ser tranca-los em asilos e isola-los da sociedade.
Século XIX e XX
Inovação no tratamento e a descoberta dos fatores psicológicos. Vários estudiosos começaram a tentar explicar a loucura, cada qual com sua a abordagem. (Sigmund Freud, Shinner, Ivan Pavlov)
Anos 70
Surgimento de movimentos paralelos. A Reforma Sanitária e Reforma Psiquiátrica.
A experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria e sua crítica radical ao manicômio é inspiradora, e revela a possibilidade de ruptura com os antigos paradigmas, como, por exemplo, na Colônia Juliano Moreira, enorme asilo com mais de 2.000 internos.
1978
Marco inicial da luta em defesa dos direitos dos pacientes psiquiátricos. Surgimento das primeiras denúncias da violência dos manicômios, da mercantilização da loucura, da hegemonia de uma rede privada de assistência e a construir coletivamente uma crítica ao chamado saber psiquiátrico e ao modelo hospitalocêntrico na assistência às pessoas com transtornos mentais.
1987
O II Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores em Saúde
Mental MTSM (Bauru, SP), adota o lema “Por uma sociedade sem manicômios”. Neste mesmo ano, é realizada a I Conferência Nacional de Saúde Mental (Rio de Janeiro). Neste período, são de especial importância o surgimento do primeiro CAPS no Brasil, na cidade de São Paulo.
1988
Constituição Federal
1989
Implantação do Núcleos de Atenção Psicossocial (NASP) em Santos que funcionava 24 horas, são criados cooperativas e residências para os egressos