Saude
RIGOROSA
DE
VOLUMES
–
COMO
UTILIZAR
UMA
MICROPIPETA Para medir rigorosamente volumes pequenos, recorre-se ao uso de micropipetas. Para além do rigor na medição dos volumes, as micropipetas utilizam pontas descartáveis, o que também é importante para ter a certeza de que não vamos misturar resíduos ao que estamos a medir. Mas as micropipetas só medem volumes correctos quando são bem utilizadas. A sua utilização correcta é indispensável quer para que se mantenham em bom estado (são muito caras), quer para ter a certeza de que estamos a medir o volume certo.
No laboratório de Bioquímica da Universidade dos Açores temos micropipetas de duas marcas: Gilson e Boeco. Na Fig. 1 pode ver o seu aspecto:
Fig. 1. Uma micropipeta Pipetman, da marca Gilson (à esquerda) e outra da marca Boeco (à direita).
Para pipetar correctamente, o procedimento é o seguinte:
1. Escolher a micropipeta certa. Pode parecer simples, mas é um erro frequente nos alunos quando não estão habituados. Para saber os volumes que se pode pipetar com cada uma, tem que (i) identificar a micropipeta e (ii) saber quais os volumes que pode medir com ela. Para (i) identificar uma micropipeta, veja qual é a marca (para além das imagens da Fig.1, está escrito na micropipeta). A seguir, repare no modelo: na marca Gilson, o 1
número que está no topo da micropipeta (no botão onde se carrega) refere-se ao volume máximo, em µL, que pode pipetar com ela (e ao modelo, por exemplo, se tem um “20” é uma “P20”, se tiver um 1000 é uma P1000); na marca Boeco é mais fácil: a gama de volumes que se pode medir com cada micropipeta está escrita de lado. Agora veja as tabelas seguintes, retiradas da informação dos fabricantes destas micropipetas:
Tabela 1. Gama de volumes permitidos para as micropipetas Pipetman da marca Gilson.
Tabela 2. Gama de volumes permitidos para as micropipetas da marca Boeco.
2. Marcar o volume na micropipeta, rodando o seleccionador de volume (é