História medieval

Finais do séc. XI e inícios do séc. XII – a Europa encontrava-se ameaçada nos seus extremos, desde a 2ª metade do séc. XI, os russos punham em alerta as rotas portuguesas, as peregrinações. O sul da Itália estava também ameaçado. Os normandos conquistam a Itália em toda a segunda metade do século XI. O desenvolvimento, na Idade Média, das cidades italianas, inicia-se pela necessidade que estas cidades tiveram, como objectivo fazer frente aos muçulmanos e mais tarde a sua expulsão. Os bizantinos não tinham espírito guerreiro e em caso de ameaça, pediam auxílio aos europeus. Zonas da Europa sentiam-se ameaçadas pelo povo muçulmano. O Império do Carlos Magno foi um império essencialmente terrestre, pela ameaça dos muçulmanos. Os povos que se refugiavam nas Astúrias, tinham sempre a ideia da reconquista das terras, usurpadas pelos cristãos no ano 711. Havia uma corporação religiosa muito importante – Ordem de Cluny – espalhava a fé cristã por toda a Europa. A universalidade da Igreja favorecia a ideia de Cristandade, que se sobrepunha sobre todas as situações particulares. A norte do rio Douro formou-se o território de Portucale que, desde a segunda metade do séc. IX passou a ter um governador próprio. E o governo de Portucale manteve-se na mesma família, ou seja, nos descendentes de Vímara Peres, durante cerca de 200 anos. Tal facto criou uma certa unidade entre os habitantes de região e significava um princípio de autonomia relativamente ao reino de Leão. Entretanto, na segunda metade do séc. IX, os cristãos avançavam vitoriosamente para sul do rio Douro. Lamego foi definitivamente conquistada em 1057, depois Viseu (em 1058) e a seguir Coimbra (em 1064), no tempo do rei Magno, esta foi cercada pelo avanço dos Almorávidas e perdeu alguns castelos: Soure, Lousã, etc ... ficando a cidade ameaçada nessa ocasião. Em 1085, o rei de Leão e Castela, agora Afonso VI, conquistou a cidade de Toledo, antiga capital do reino visigodo. Nesta época,