Saude
Com o início da I Guerra Mundial, houve na Europa, a fragmentação do movimento operário devido a os caminhos nacionalistas tomados por parte do movimento, alimentando a guerra fratricida. No Brasil, os operários formaram Comitês de Luta Contra a Guerra. Com o agravamento do conflito na
Europa, as condições de vida no Brasil, principalmente para os trabalhadores ficaram piores, com falta de alimentos, roupas e habitação.
Com isso, e os constantes reajustes de preços, fizeram disparar a carestia. O movimento operário formou Comitês de Agitação Contra a
Carestia da Vida, fomentando reivindicações e organizando e esclarecendo os trabalhadores a respeito da situação.
O movimento se alastrou no dia 1° de maio [data comemorada hoje em dia como o dia do trabalhador], com grandes manifestações contra a carestia e pela redução da jornada de trabalho, pois naquela época o normal era de 14 a 16 horas. Logo depois, no mês de junho reivindicaram o aumento salarial. Em julho as manifestações aumentam e os operários entram em confronto com a policia militar levando a greve para outros estados. Logo em seguida foi criado o comitê de defesa proletária, no qual tinha por finalidade organizar as ações dos grevistas. Do lado do governo foi decretado toque de recolher e proibida qualquer tipo de reunião publica, fazendo com que gerassem grandes conflitos e chegando ate a morte de muitas pessoas. Depois de alguns dias os grevistas conseguem que suas reinvindicações sejam aceitas. Essas foram às bases dos direitos trabalhistas colocadas na consolidação das leis do trabalho, para que parecessem dadivas do presidente, que na época era Vargas.
Concluindo que os patrões deram um aumento imediato de salário e prometeram estudar as demais exigências. A grande vitória foi o reconhecimento do movimento operário como instância legítima, obrigando os patrões a negociar com os proletários e a considerá-los em suas