Saude
ANÁLISE DOS RISCOS OCUPACIONAIS AVALIADOS NO SETOR DE RADIOLOGIA
CONVENCIONAL DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS (Campus Boaventura - BH)
INTRODUÇÃO
Desde a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no séc. XVIII, até os dias atuais a questão dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais tem se destacado, pois a partir de então, o homem começou a ser exposto a constantes riscos ocupacionais advindos da atividade profissional, pois a relação capital-trabalho, criará situações específicas de risco à saúde do trabalhador. O trabalho se constituirá no elemento mais importante do processo de trabalho de uma organização, e o trabalhador ficará exposto a partir desse momento à ação patogênica de substâncias físicas, químicas e biológicas, uso e desgaste do corpo no processo de produção e de relações sociais e pessoais potencialmente lesivas à saúde (JÚNIOR; STARLING, 2000). Dentro das perspectivas dos direitos fundamentais do trabalhador em usufruir de uma boa e saudável qualidade de vida, na medida em que não se podem dissociar os direitos humanos e a qualidade de vida, verificam-se, gradativamente, a grande preocupação com as condições de trabalho, pois, as doenças do trabalho aumentam em proporção à evolução e a potencialização dos meios de produção (ALLY, [200?]). É nesse contexto, visando à redução desses riscos é que surgirá, a Segurança do Trabalho, sendo esta, segundo Gonçalves (1995) como a ciência que, através de métodos preventivos apropriados, estuda as causas de acidente de trabalho, possibilitando a adoção de medidas técnicas que objetivem eliminar, ou pelo menos diminuir a ocorrência de acidentes de trabalho. Já a Medicina do Trabalho, por sua vez, pode ser entendida como a ciência que se dedica ao estudo das doenças ocupacionais e as do trabalho, objetivando desenvolver métodos e técnicas possíveis de preveni-las
(GONÇALVES, 1995). Daí a divisão da