Saude Mental E Qualidade De Vida
No sentido de compreender o homem como agente modificador do contexto onde está inserido, atualmente, o ambiente de trabalho representa o principal meio de interação social na sociedade moderna. A compreensão sobre as particularidades que formam a personalidade e determinam o comportamento humano nesse ambiente, bem como os transtornos mentais e doenças físicas, também podem servir como referências no estudo de diferentes áreas, com intuito de preservar a saúde física e metal dos trabalhadores e contribuir para a gestão do clima organizacional e preservação da qualidade de vida no trabalho. No texto “Saúde Mental e trabalho: Uma urgência prática” de Wanderley Codo, ele afirma: “Embora alguns pesquisadores gostem de considerar as pesquisas sobre saúde mental e trabalho como uma ‘área nova’, já em 1917, quando o Dr. Freud publicava suas ‘Noções introdutórias sobre psicanálise’, o primeiro número do jornal Mental Hygiene trazia um artigo alertando para o fato de que ‘pacientes desempregados apresentam sérios problemas, agrupados em 03 classificações: personalidades paranóides, personalidades inadequadas e instabilidade emocional’, dois anos depois Southard foi solicitado pela ‘Engineering Foundation of New York’ a investigar ‘problemas emocionais entre trabalhadores’. Em 1933 foi aprovada a jornada de 06 horas para bancários, argumentando-se com base na psiconeurose bancária”. Ele também diz que: “hoje encontramos autores como Alan MC Lean, considerando, de um lado, que ‘as relações entre a satisfação e o trabalho tem sido largamente sugeridas, por vezes assumida mas permanece sem provas’. Na outra ponta autores como o clássico de Le Guillant, reportando ‘ a neurose das telefonistas’ ou Wisner, apontando para o trabalho como capaz de ‘fazer surgir manifestações que configuram esta síndrome’ ou ainda Bugard e Crocq que consideram o trabalho apenas como desencadeante de sintomas em pessoas já portadoras de