O que e como gerenciar a mem ria virtual do Windows
Por Pedro Cipoli RSS | 22.04.2013 às 11h00
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Na época do bom e velho Windows XP os computadores faziam uso constante da memória virtual (ou arquivo de paginação) para poderem funcionar sem engasgos, já que há uma década o preço da memória RAM não era tão atraente quanto hoje. O recurso ainda está presente no Windows 8 para dar aquela força para máquinas com pouca memória RAM e outras tarefas.
Dos primeiros computadores pessoais até as máquinas de alto desempenho dos dias atuais tivemos grandes avanços em relação à velocidade e qualidade dos componentes, mas a forma de funcionamento é basicamente a mesma, conhecida como arquitetura de Von Neumann: primeiro lê-se os dados do disco rígido na memória RAM e em seguida ocorre o processamento por parte da CPU, esquema que é utilizado tanto pelos Pentium III quanto Core i7.
A memória virtual entra nesse esquema principalmente em duas situações: quando a memória RAM não consegue mais segurar todos os programas abertos ou quando algum programa não está sendo utilizado há algum tempo e por isso pode ser retirado da memória. Quando dizemos "memória virtual" estamos nos referindo a uma parte do disco rígido dedicado a essa tarefa e utilizado pelo Windows para gerenciá-las.
Quando acontece alguma das situações acima, o sistema operacional desaloca os processos menos utilizados da memória RAM e armazena no HD, copiando de volta para a memória RAM quando necessário. Isso causa uma considerável perda de desempenho, já que os discos rígidos são componentes mecânicos extremamente lentos se comparados à memória RAM.
Podemos observar essa lentidão quando começamos a abrir um programa atrás do outro em uma máquina com pouca memória disponível. Lembra dos primeiros netbooks que traziam somente 1 GB de memóra RAM? Eles acabaram decepcionado os usuários pelo seu baixo desempenho, culpa não só da baixa performance dos