Qualidade de vida e saúde mental
A promoção da qualidade de vida tem sido um desafio na era moderna, visto que são inúmeros os fatores que contribuem para que o indivíduo seja sedentário, o que acaba desencadeando não somente doenças degenerativas como também até mesmo comprometendo a sua saúde mental.
Neste contexto, Roeder (2003) entende que a área da saúde mental busca analisar o indivíduo em sua totalidade, com um ser biopsicossocial, o qual necessita ter suas necessidades básicas supridas para adquirir um estilo de vida saudável, garantindo dessa forma maior qualidade de vida.
Quanto ao conceito de qualidade de vida, Leal (2008, p. 02) afirma que:
Definir qualidade de vida não é tarefa simples. O conceito é complexo, ambíguo, lato, volúvel e difere de cultura para cultura, de época para época, de indivíduo para indivíduo e até num mesmo indivíduo se modifica com o decorrer do tempo: o que hoje é boa qualidade de vida não pode ter sido ontem e poderá não ser daqui a algum tempo.
Deste modo, entende-se que a qualidade de vida não é algo que nasce com o indivíduo, mas sim algo que é adquirido por meio de suas vivências e experiências no mundo em que vive, sofrendo mudanças o tempo todo, de acordo com a cultura, época e até mesmo indivíduo, o que revela a necessidade da busca de informações quanto à mesma, para que se possa de fato alcançar um estilo de vida adequado, o qual resulte em maior qualidade de vida.
Leal (2008) acredita que a qualidade de vida se encontra vinculada com a própria percepção que o indivíduo adquire de si mesmo e dos outros, bem como do mundo a sua volta, o que indica que a mesma pode ser avaliada a partir de alguns critérios, como a educação, a formação que o indivíduo teve, a sua atividade profissional, as competências por ele adquiridas, a coragem para enfrentar os desafios, as suas necessidades pessoais e a sua saúde.
Essas considerações levam a crer que a qualidade de vida é expressa pelo