Engenharia
Em um país onde os limites territoriais estão ocupados e não existem possibilidades de ampliação dos aeroportos existentes, a saída foi pensar na conquista do mar. Com isso, o governo japonês, em 1968, começou a pesquisar em algumas regiões costeiras, o local ideal para a construção de seu aeroporto flutuante. Obra de grande ousadia da tecnologia da Arquitetura, em 1974, a região de Senshu foi escohida como a melhor opção em termos de escala e localização no território japonês.
Em apenas 1982, a prefeitura de Osaka aprovou o projeto . A população foi informada sobre as mudanças na região e sobre as conseqüências positivas e negativas, como a indenização aos pescadores de Osaka e região por perderem parte da faixa marítima destinada à pesca. A preocupação com o meio ambiente também foi levada em consideração e a cada fase da obra, a empresa corrigia os danos causados à natureza. Já em 1987, a ilha artificial na qual o aeroporto seria construído foi finalizada com 4 km de comprimento e 1 km de largura e, o processo de revitalização da área aqüática iniciado.
Inaugurado em 1994, o aeroporto possui capacidade para atender até 100.000 passageiros por dia. Sua construção levou 38 meses, e o esforço de 6.000 trabalhadores, aumentado para 10.000 em alguns momentos.
A plataforma está apoiada sobre 1000 estacas, que atravessam 30metros através da água, mais 20 metros de lama, até se fixarem firmemente em 40 metros de rocha. Sensores especiais detectam quando o assentamento excede a tolerância máxima permitida (10 milímetros) em um ponto qualquer. Cada estaca está equipada com um sistema de calibração que opera por meio de poderosos macacos hidráulicos. A estaca que tiver sofrido movimentação é ajustada e fixada na nova posição. Esta regulagem continuará por 10 anos, até que todos os macacos hidráulicos sejam fixados definitivamente.
A cobertura é formada por 82 milhares de painéis idênticos de aço inoxidável. Sua forma foi sugerida