SARTRE
Segundo Sartre, o raciocínio do exemplo acima não pode ser atribuído aos seres humanos. Para compreendermos a razão disso é preciso lembrar que o Existencialismo sartriano é ateu. Não há um Deus criador para conceber o homem e para lhe dar uma finalidade prévia, tal como o artífice faz com o corta-papel, então o homem simplesmente existe, e sua essência será apenas aquilo que ele fizer de si mesmo, aquilo que ele se projetar. Vê-se aqui que o projeto é fruto de uma liberdade que faz do homem uma espécie de deus criador do seu mundo e o