Sara exemplo de submissão

Mulheres no Antigo Israel
Quem são elas?
Esposas, mães, mulheres simples que tinham sua casa e suas obrigações, mas que se levantaram para mudar à história de um povo, Israel, com sua fragilidade, sabedoria, coragem, amor e fé. Mas para conhecê-las precisamos ver como era sua vida, a sua situação perante a sociedade em que estava inserida.

1.1 - Mulheres em papéis de liderança
Sem dúvida, houve mulheres de distinção que influenciaram o curso da história de Israel por seus papéis na comunidade. Poucas delas aparecem no Antigo Testamento, mas, quando aparecem, o fato de que sua contribuição não era rara, até em papéis de liderança.
Segundo Vaux, em instituições de Israel, embora as mulheres trabalhassem bastante, não se sentiam humilhadas, pois essas atividades tinham suas compensações dando a elas certos status:
Pensava sobre a mulher os trabalhos duros do lar, a mulher guardava os rebanhos e trabalhava no campo, fazia pão, tecia etc. Mas essas atividades exteriores não eram humilhantes, elas lhe garantiam consideração.
Excepcionalmente, uma mulher podia tomar conta de assuntos públicos. Israel celebrava Débora e Jael como Heroínas (Jz 4-5). Atalia ocupou durante várias anos o trono de Judá (II Rs 11), a profetiza Hulda era consultada pelos ministros do rei (II Rs 22.14), e os livros de Judite e de Ester contam a salvação do povo operada pelas mãos de uma mulher.¹

1.2 Mulheres e profecia
Apesar de citar mulheres que “profetiza”, o Antigo Testamento reconhece poucas mulheres como profetisas legítimas. São elas: Miriam que falha em sua tentativa de obter o reconhecimento de Moisés como igual no comando político e como profetisa. Ou, ao menos, nenhuma informação relativa à natureza de seus poderes proféticos ou suas atividades está disponível. Débora emite apenas um oráculo militar. Esse oráculo contém um rol de instrução para ganhar uma batalha. Ele é obedecido e cumpre as expectativas. Aparentemente, apenas isso é suficiente para estabelecer