sagrado eo profano
Aluno do curso de Direito da FGF
Visite minha página: www.alumac.com.br/maerlio.htm
O homem em toda sua história assume duas modalidades sendo estas, o sagrado e o profano, formas de ser no mundo e no cosmo, existindo uma referência do sagrado, posicionando o homem diante de sua própria existência.
De modo abrangente, a reflexão sobre o sagrado interessa tanto às ciências humanas como à filosofia.
Mircea Eliade qualifica o sagrado, construindo uma ponte interpretativa entre a natureza transcendente da religião e sua materialidade, de forma que o homem religioso imprime ao mundo sensível, uma descontinuidade que reclassifica qualitativamente os objetos.
Ao sacralizar o mundo, o homem religioso atribui a significação plena de um espaço sagrado em oposição a todo o resto, como sendo sem forma e sentido.
Quando apontamos a percepção de um objeto de maneira particular, admitimos que devemos apreendê-lo de alguma forma, caso contrário, não poderíamos afirmar nada sobre ele. Sob esse aspecto, percebemos que o racional só pode ser apreendido pelo pensamento conceitual. Mas de alguma forma há o que escapa à apreensão conceitual. Sendo assim, um objeto divino pode ser percebido a partir da experiência religiosa, pelo sentimento religioso.
Podemos assim deduzir que as formas e os conteúdos relativos ao sagrado podem ser considerados como fonte de conhecimento do modo como se apresentam à consciência, limitados de como se manifestam.
A partir desta reflexão, intuímos que o sagrado não está apenas na percepção imediata das formas e do seu conteúdo, mas também nos atos que suscitam a consciência, sendo possível admitirmos que se cria uma determinada expressão do sagrado no âmbito do pensamento.
Tomando o pensamento como espelho do ato a ser expresso, ao nomearmos o sagrado, estabelecemos a possibilidade dele ressurgir, mesmo que o ato não seja de fato consumado por quem o compreende. Assim, chegamos à