Saber ver a Arquitetura

Saber Ver a Arquitetura
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REF. BIBLIOGRÁFICA:
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. Trad. Mª Isabel Gaspar, Gaetan Martins de Oliveira. - 6ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 1996 (Coleção A).

O autor, neste capítulo 2, traz uma reflexão sobre o caráter essencial da arquitetura: O espaço. Desta forma, ele a distingue de outras atividades artísticas, como a pintura e escultura, nas quais o homem fica desligado, atuando de forma externa.

O espaço por sua vez, é algo a qual não se pode representar perfeitamente e não se pode conhecer a menos, que haja uma experiência direta. É necessário, senti-lo de forma concreta.

Até mesmo a quarta dimensão - o tempo - sendo suficiente para definir o volume arquitetônico, é incapaz de explicar a essência da arquitetura. O espaço em si, transcende os limites da quarta dimensão. É algo "que se concretiza apenas em arquitetura e que desta constitui e por isso a característica específica".

Definindo de forma mais precisa a arquitetura, podemos dizer que é aquela em que o valor está no espaço interior. Espaço a qual nos eleva, nos atrai. Além disso, " tudo o que é visualmente limitado por cortinas, quer sejam muros, fileiras de árvores ou cenários, é caracterizado pelos mesmos elementos que distinguem o espaço arquitetônico".

Sendo assim, "espaço" não consiste em aspectos e itens isolados, mas em tudo que nos rodeia, nos inclui. Na "cena onde vivemos a nossa vida".

Quem foi Zevi?

O arquiteto e historiador da arquitetura, Bruno Zevi, um acalorado antifacista, tanto na política como na arquitetura, faleceu aos 81 anos, em sua casa em Roma.Zevi ficou conhecido defendendo a tese de que são as formas orgânicas e não a simetria clássica, a chave do desenho moderno.Um de seus trabalhos mais conhecido foi o pavilhão da Itália, na exposição de Montreal de 1967.Diplomado por Harvard, Bruno Zevi foi professor nas universidade de Veneza e Roma.

Teórico e Divulgador

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