Rousseau: da servidão à liberdade
Maurício Benjamim Schütz
AULA E OBJETIVO DA APRENDIZAGEM:
A formação do Estado Moderno – O Contratualismo Moderno.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA DO TEXTO LIDO:
ALMEIDA, Agassiz Filho. (org) Novo Manual de Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2008. (Cap. IX – Rousseau)
SÍNTESE DO TEXTO:
A intenção dos filósofos d época era alcançar o fim da era da supertição, da ignorância, ao império de opinião e do preconceito. (p. 189) Rousseau apresenta uma ideia de “invocar o ideal do sábio” numa forte conotação moral. “A verdadeira filosofia é a virtude, esta ciência sublime das almas simples, cujos princípios estão gravados em todos os corações.” (p. 190) Tratará da “passagem do estado de natureza ao estado civil, o contrato social, a liberdade civil, o exercício da soberania, a distinção entre o governo e o soberano, o problema da escravidão, o surgimento da propriedade.” (p. 194) “É a partir do reconhecimento dessa situação que Rousseau inicia o Contrato social, afirmando que "o homem nasce livre e em toda parte encontra-se a ferros." (p. 195) “Tal é a condição primeira de legitimidade da vida política, ou seja, aquela que marca a sua fundação através de um pacto legítimo, onde a alienação é total e onde a condição de todos é a de igualdade.” (p. 196-197) Para uma consequência tenta chagar a uma “análise da relação entre o Discurso sobre a origem da desigualdade e o Contrato social” (p. 198) “O primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer: ‘Isto é meu’, e encontrou pessoas bastante simples para crê-Ia, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil.” Porem ‘Guardai-vos de escutar este impostor; estais perdidos se esquecerdes que os frutos são para todos, e que a terra é de ninguém’ (p. 201) “Tal foi a condição do homem nascente; tal foi a vida de um animal limitado inicialmente às puras sensações, e aproveitando apenas os dons que lhe oferecia a natureza, longe de sonhar em arrancar-Ihe alguma coisa.” (p. 201)