Rousseau: Da servidão à liberdade
Texto dissertativo sobre “Rousseau: da servidão à liberdade.”
Aluno Luciane Wagner
Primeiro ano curso de Direito
Rousseau: De volta para o futuro
Partindo do principio que no século XVIII o auge da filosofia era os ideais Iluministas, e que tais ideais pregavam que a arte e a ciência eram os caminhos para dignificar o homem, eis que surge um cidadão suíço chamado Jean Jaques Rousseau, que se diferenciava por ir contra as convenções da doutrina Iluminista, questionando os conceitos políticos, econômicos, culturais, éticos e morais dos filósofos da época. Introdutor de um pensamento que derrubava dos pedestais as artes e as ciências que, segundo ele, mutilaram o homem tanto em seus direitos como em suas virtudes naturais e foram degenerando sua descendência gerando cada vez mais desigualdades, Rousseau afirma que o caráter das artes e das ciências é ambíguo, assim como alienam o espirito humano também servem de antídoto para omaleficio que elas mesmas causam. Em “Contrato Social” Rousseau faz considerações sobre o pacto social proposto pela lei do mais forte, que segundo ele, é a causa de uma espécie de escravidão que está nas entrelinhas dos direitos e deveres propostos por tal pacto, afirma que o belo discurso não é mais que uma maneira de alienar a liberdade humana legitimando assim a servidão dos mais fracos. Em contrapartida, salienta que para solucionar o problema dessa escravidão embutida seria um novo pacto social baseado no dever ser politico do Estado. Diferencia ainda em sua obra a soberania de governo, defendendo um povo soberano e o governo apenas como representante dessa soberania em uma condição de submissão ao povo. E se Rousseau vivesse hoje? Quais seriam suas propostas diante da modernidade e das ações humanas contemporâneas?Em relação às artes e ciências, quais seriam suas considerações? Imagine Rousseau fazendo uma análise crítica de um baile funk, e de uma votação de lei no congresso