Rotas de Navega es

Rotas de Navegaç

No século XV, uma das atividades mais lucrativas na Europa era o comércio de especiarias. Mais havia um problema: as especiarias eram produzidas no Oriente, mais especificamente na
Índia, no continente asiático.
Acontece que chegar no Oriente naquela época não era fácil. Além de atravessar o Mar
Mediterrâneo, era preciso atravessar também uma área muito desértica da Península Arábica.
Como não conheciam e nem tinha habilidades para isso, os europeus compravam esses produtos de mercadores árabes que buscavam no Oriente, atravessavam o deserto e levavam até Constantinopla, no Mar Mediterrâneo.
No século XV ainda imperava a ideia de que a Terra era plana e que durante a viagem os navios poderiam encontrar o “fim do mundo”.
Além disso, havia o temor de que os oceanos eram habitados por seres fantásticos, sereias e monstros horripilantes que a qualquer momento podiam engolir os navios ou coisa pior.

Bartolomeu
Dias
Em 1487, o português Bartolomeu Dias conseguiu contornar a África e dobrou o antigo
“Cabo das Tormentas”, rebatizado de “Cabo da
Boa Esperança”. Ele chega, assim, ao Oceano
Índico; a partir do Atlântico.
Essa expedição foi importante para os portugueses. Por meio dela, eles descobriram um caminho para chegar ao Oriente, onde existiam especiarias (cravo, canela, pimenta, etc.) desejadas por eles. Mas o navegador não foi até lá.

Vasco da
Gama
Em 1498, o almirante Vasco da Gama comandou a primeira expedição marítima europeia que conseguiu alcançar a Índia. Um feito espetacular! Depois de mais de setenta anos, os portugueses atingiram o objetivo. Imagine a emoção da aqueles homens ao aporta na Índia.
Cerca de um ano depois, ele volta a Portugal com uma verdadeira fortuna em especiarias nos navios.
Os portugueses acabaram de dar um golpe fatal no comércio árabe-italiano. O mar Mediterrâneo nunca mais teria a mesma importância. Para os europeus, agora o oceano mais precioso do mundo era o Atlântico.

Pedro Álvares Cabral
A viagem de Vasco