Rosácea

ROSÁCEA
Introdução
Rosácea é uma doença crônica, geralmente localizada na pele facial, caracterizada principalmente por eritema centrofacial transitório ou persistente, telangectasias e, em muitas vezes, papúlas e pústulas. Pode também ocorrer fimas e comprometimento ocular. Inicia-se, em geral, na terceira ou quarta década de idade, sendo mais freqüente em mulheres, porém mais agressiva em homens.
Sua etiologia ainda é desconhecida, mas vários fatores estão sendo apontados como predisponentes ou agravantes, tais como doenças gastrintestinais (H. Pylori), hipertensão, metabólito (óxido nítrico), agente Demodex folicullorum, exposição solar, álcool, vento, calor, fatores emocionais, alimentos, limpeza agressiva da pele entre outros.
Na clínica, segundo Silva e Castro (2009, p. 829), para facilitar a classificação da rosácea e promover indicação terapêutica adequada, é importante conhecer o estágio em que a doença se encontra, ou seja, estágio vascular, pré-inflamatório, inflamação intermitente, inflamação crônica ou estágio proliferativo, não sendo obrigatória a ordem de ocorrência dos fatos, podendo alguns pacientes passarem da fase vascular para a de inflamação crônica, sem ao menos ter passado pelo estágio pré-inflamatório.
Os sinais primários da rosácea são o flushing, eritema persistente, pápulas, pústulas e telangectasias. Outros sinais secundários também podem estar presentes, tais como sensação de queimação ou picada, placas, ressecamento, edema, manifestações oculares, espessamento da pele e manifestações da rosácea em outros locais. O diagnóstico desta patologia exige pelo menos um ou mais dos sinais clínicos citados acima.
O comitê “The National Rosacea Society” estabeleceu em 2002 quatro subtipos básicos de rosácea, sendo três localizados na pele (I Eritemato-telangectásica; II pápulo pustulosa; III fimatosa) e um ocular. Cada subtipo agrupa sinais característicos para si, facilitando assim a classificação da doença. De acordo com Rev. Chilena