Rosácea

1. INTRODUÇÃO

A vermelhidão facial e manchas da rosácea são fáceis de ver. Mas para muitas pessoas com a doença, os efeitos invisíveis em sua psique tem um impacto maior.
“A rosácea é dermatose que apresenta uma série de variáveis associadas a seu surgimento”, BONAMIGO et al (2008, p. 419). Trata-se de uma doença dermatológica inflamatória crônica e frequente que provoca vermelhidão e elevação na pele das bochechas, nariz, queixo, testa e pálpebras, às vezes nódulos semelhantes aos da acne.
Esta condição permanece por um longo período e piora com o tempo quando não tratada.
Neste trabalho de pesquisa serão abordados o conceito desta dermatose, grupo mais vulnerável, incidência de casos no Brasil, tratamentos e a atuação do profissional Esteticista frente ao portador, bem como, os efeitos psicossociais causados pela rosácea aos seus portadores.
O objetivo é realizar a interface entre causas e consequências da rosácea nos indivíduos, apresentando os fatores agravantes com recomendações para atenuação do quadro clínico, baseado em bibliografias conceituadas da área da saúde.

2. DEFINIÇÃO

Rosácea é uma desordem crônica da pele. SAMPAIO (2007, p. 397) afirma que “a causa da rosácea não é conhecida”, e para KEDE et al (2009, p. 196) “a cura da rosácea ainda não é conhecida [...]”.
As consequências desta inflamação são traduzidas em uma aparência da pele inanimada, sem brilho, com dilatação dos vasos sanguíneos e presença de vermelhidão na pele. Causa desconforto geral atingindo o bem-estar e influenciando diretamente a vida pessoal e social do indivíduo, trazendo ansiedade e afetando a autoestima.
Figura 1. Rosácea em mulher e homem caucasianos

Fonte: http://www.rosacea.org/patients/faces.php, acesso em 11/11/2012.

O diagnóstico da rosácea é clínico, a histologia pode ser útil quando a distribuição facial é atípica ou quando há suspeita de formação de granuloma.
Estudos epidemiológicos de rosácea sugerem etiologia multifatorial, com