rosana
No interior de uma mesma língua , a ideia negativa assume formas extremamente variadas
Em suma, a negaçao não esta vinculada a uma forma especifica,ela aparece em todos os
Lugar ate mesmo dentro de uma mesma língua.
Tudo isso confere a negação uma espécie de autonomia conceitual ,desligada das línguas particulares, ela apresenta como um universal . o procedimento não consiste em dizer que a negação existe em todas as línguas observadas e, consequentemente, que ela tem toda chance de estar em todas, seria uma indução perigosa. Ela consiste antes, em situar a negação num plano que transcende as línguas particulares-um plano semântico-logico que o funcionamento das línguas supõe.
Este plano permite também abordar as propriedade dos objetos conceituais que se reconheceu; essas propriedades, por isso mesmo, serão reputadas universais.
A negação e indissociável do seu alcance; as noivas não são todas bonitas isso não significa felizmente que nenhuma noiva e bonita, mas que existem noivas que não são bonitas ;o que e negado e que a totalidade das noivas seja bonita.
A negação e indissociável de expectativas positivas. Dizer que Maria não veio e deixar entender que se podia pensar que ela viria.
A negação é indissociável da ideia de verdade tal como a língua a supõe.
Para dizer que alguém fuma Pedro fumou, tudo bem , no dia do seu casamento, mas nunca mais desde então: seria descabido incluí-lo entre os fumantes para que a designação fumante seja justificada nenhum limite preciso pode ser fixado. Tudo o que se pode dizer é necessidade está em ter que, em precisar, nos adjetivos necessário e indispensável.
Vemos, pelo exemplo da negação, o que pode ser um “universal conceitual “-e o procedimento analítico que permite alcança-lo”“.
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