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Usualmente a estrutura atômica é ensinada dentro de um contexto histórico segundo a cronologia dos descobrimentos, que ao longo da história geraram o modelo atômico, tal como conhecemos hoje, a partir de evidências indiretas. Os conhecimentos sobre estrutura atômica não serão abordados dessa maneira, devido à limitação de tempo imposta pelo nosso programa de química.
Abordaremos o átomo sob a luz das evidências obtidas a partir de equipamentos mais modernos, e que hoje fazem parte dos laboratórios de pesquisa acadêmica e também dos laboratórios de desenvolvimento tecnológico das grandes corporações multinacionais. A partir da maneira surpreendente que esses equipamentos nos mostram as peculiaridades do mundo atômico, faremos um apanhado do modelo que o descreve: A ESTRUTURA ATÔMICA.
Os cientistas acreditam que a matéria seja constituída de átomos. No entanto, a evidência da existência dos átomos é, na sua maior parte, de natureza indireta. Nos dias de hoje existem três métodos para visualizar realmente os átomos e proporcionar a observação direta do seu comportamento. Esses métodos são a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a Microscopia de Varredura de Campo Iônico (MVCI) e a Microscopia de Varredura por Tunelamento (MVT), sendo que a última foi desenvolvida por Gert Binin e Heinrich Rohrer, que devido à técnica, receberam o prêmio Nobel de física em 1986, juntamente com Ernest Ruska1, que foi homenageado pelo seu trabalho no desenvolvimento da Microscopia Eletrônica de Varredura.
Atualmente, com os microscópios eletrônicos é possível se obter uma imagem direta dos átomos na superfície de um material. O Microscópio de Varredura Eletrônica, MEV (ou SEM, Scanning Electon Microscopy), o Microscópio de Varredura de Força, MVF (ou SFM, Scanning Force Microscopy) e o Microscópio de Varredura de Tunelamento. MVT (ou STM, Scanning Tunenelling Microscopy) baseiam-se em princípios diferentes, mas possuem um significado comum.
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