Rogers
Introdução
O presente relatório é de teor não só teórico mas também de índole pessoal, reunindo os conteúdos lecionados que mais me interessaram e se revelam, no meu ponto de vista, úteis para o meu futuro profissional.
Considerei ainda relevante realizar uma breve referência teórica a Carl Rogers que, para além de ser visto como um dos grandes nomes do Humanismo, é um Psicanalista com o qual me identifico. Inserindo-se na corrente supracitada, é crucial perceber a sua fundamentação teórica para uma melhor perceção da sua abordagem.
Contributo da UC
A unidade curricular de Modelos Psicanalíticos e Humanistas teve como mote, ao longo de todo o semestre, o estudo de três autores e a análise das suas teorias. Rogers e Pearls, defensores do humanismo, e Ellis, defensor do cognitivismo.
A análise supracitada concretizou-se com a visualização de uma entrevista a um paciente, Glória, em que cada um dos terapeutas, em momentos distintos, fazia a sua avaliação. Foi-nos possível ter três visões diferentes sobre a intervenção clínica no âmbito da consulta psicológica. É evidente que cada uma delas possui variadas vantagens, mas também algumas limitações, facto observado de forma bastante clara ao longo das três entrevista. De ressalvar que é patente que cada um dos terapeutas segue a base teórica que defende ao longo de toda a intervenção.
A avaliação teve como ponto de partida a realização de um trabalho que visava a distinção de cada uma das três terapias já referidas, o que nos possibilitou uma maior compreensão de cada uma delas. Assim sendo, e muito resumidamente, para Rogers (terapia centrada no cliente) o ser humano é dotado de liberdade e poder de escolha, para Ellis (terapia racional emotiva) é enfeitiçado o primado da racionalidade, ou seja, as pessoas são perturbadas não pelos factos que vivenciaram mas sim pela interpretação que fazem dos mesmos e, por último, segundo Pearls (terapia de Gestalt) valoriza-se o presente e