Roger e eu

Roger e eu e sua relação com o texto “A empresa em rede”
Castells desdobra as influências que o emprego da tecnologia da informação trouxe ao mundo contemporâneo. Houve uma reestruturação econômica mundial, a partir do momento que tempo e espaço foram diminuídos pela tecnologia todo o mundo se transformou em um único e gigantesco "complexo empresarial", um grande parque onde as regras a serem seguidas são ditadas pelo Capitalismo, que dita não apenas regras de cunho financeiro e econômico, e sim cultural, moral, ético.
Após passar por uma grande crise nos anos 70, o capitalismo ressurge revigorado e menos preocupado com o ser humano, como se o sistema vivesse única e exclusivamente em prol de si mesmo.
Repaginado, surge com um modelo de produção enxuta, flexível, estoque limitado e um controle de qualidade cada vez maior. Portanto, as empresas são colocadas em rede, quebrando culturas milenares, padronizando gastos, criando necessidades. Hoje, a produção depende cada vez mais dos mercados mundiais que só podem ser conhecidos através da informação.
Hoje, o capitalismo excluiu e incluiu de acordo com a sua própria necessidade, que é sempre gerar mais lucro, o que não é ruim em si, entretanto toda a parcela dessa riqueza, todo esse excedente vai para parcela cada vez menor da população e é nesse contexto que o autor Roger Moore traz ao mundo um documentário, que embora muitas vezes engraçado, nos faz refletir sobre nosso mundo, e o que ocorre com a parcela da população que não se adapta às cobranças desse sistema. A cidade de Flint que antes era considerada um dos melhores lugares para viver, tendo um índice de IDH elevado, se vê em um verdadeiro pesadelo quando a General Motors demite em massa mais de 40 mil trabalhadores, que do dia para noite veem sua cidade se tornar um caos devido ao desespero e falta de esperança de alguns trabalhadores acostumados com o sistema de produção em massa que não conseguem e não sabem trabalhar em nada diferente.
Do assalariado que