ROGERS
ÉTICA HUMANISTA E PSICOTERAPIA
O Capitulo do livro mostra a contribuição básica do psicólogo, como de qualquer pessoa disposta a ajudar alguém intrigado com questões pessoais e recursos subjetivos, é oferecer uma de ressonância na qual a própria pessoa possa se ouvir e, assim, enxergar um caminho. Nenhuma das formas anteriormente vigentes de atendimento levou isso tão a sério como Rogers. O pressuposto dessas outras formas era de que o psicólogo fosse detentor de um saber capaz de trazer a solução que, supostamente, a pessoa não conseguia ver, ou ao menos, que o psicólogo fosse capaz de penetrar no misterioso mundo das causas escondidas do comportamento e de lá trazer a luza para a pessoa em sofrimento. Uma espécie de vidente cientificamente ilustrado. O que ele fazia, na prática, era facilita ao outro o recurso as suas próprias fontes interiores: adotou a mesma postura com grupos e com comunidade e, assim, inaugurou um novo modo de ser social e cultural. Ele foi radical nessa postura, a ponto de gerar afirmações ele fez algumas afirmações como:
- O saber do psicólogo de nada serve.
- o psicodiagnóstico é uma foram de dominação e acaba sendo contraproducente na ajuda ao crescimento.
- na relação de ajuda, devemos abandonar todas técnicas e procedimentos padronizados, todas as estratégias pré - fabricadas.
- quem sabe o memento de encerrar o atendimento é o próprio cliente.
- existe uma sabedoria que emerge quando as pessoas se encontram na comunicação aberta e plena etc.
O que Rogers trouxe não foi uma nova técnica para a mesa finalidade. Ele trouxe outra finalidade, e atitudes consequentes com essa outra finalidade. Ele não descobriu um procedimento mais eficaz para solucionar os problemas das pessoas ele mudou o modo de conceber os problemas e a relação de ajuda. Nesse sentido, sua contribuição não foi tecnológica, mas ética, ele não trouxe meios novos e sim fins novos. Mudança de paradigma.
Existem formas de atendimento psicológico que partem