Rogers na Educação
O ensino centrado no aluno ( sendo uma abordagem não diretiva)
Para Rogers, um curso, qualquer que seja ele, se baseia em cinco elementos: pessoas, interações, processos, conteúdos e pressão institucional. As diferentes combinações possíveis desses itens, bem como a ênfase maior em um ou em outro aspecto, definem, em última instância, a metodologia a ser utilizada. Embora não haja regras prescritas que garantam êxito na educação baseada na liberdade, posto que se constrói a cada instante, sem dúvida ela se estabelece privilegiando os aspectos das pessoas e das interações e, em seguida, dos processos (que seriam os modos de relacionar métodos e pessoas). O curso não começa pelo conteúdo, tampouco pelas pressões curriculares externas, mas pelo aluno, que deve entrar em contato com os seus interesses, objetivos e expectativas e tonar-se agente da sua aprendizagem. "A responsabilidade de tornar o curso interessante é problema individual" Isso é algo às vezes difícil para o professor acostumado a exercer o poder que lhe cabe em sala de aula, onde ele seria mais um em busca do "foco". Na verdade, o professor, como pessoa com anseios e defeitos próprios, deve exprimir também seus interesses, percepções e seu desejo de ensinar, dedica-se ao que quer apresentar por caminhos estimulantes e situar-se na classe. A diferença principal é que o espaço da aula e do professor não está dado previamente, mas está sendo construído por um conjunto de pessoas autênticas que se comunicam e se relacionam entre si. "Sua principal função é ciar uma atmosfera na qual estudantes e professor se sintam livres para novas descobertas". À liberdade acadêmica de não sofrer pressões ou censuras externas une-se uma liberdade interior de auto aceitação, sem pressões internas, ser o que se é, sem falsear.
Outra intenção mais ampla do seu trabalho é o fato de desejar auxiliar o desenvolvimento de nosso mais precioso recurso natural - as