Riscos e controles internos na atividade bancária
Trabalho de Conclusão da Matéria
Questão
“Não pode existir governança corporativa sem controles internos. Os indivíduos que exercem a governança corporativa como representantes dos acionistas determinam os propósitos e os objetivos da organização, mas não criam as estratégias para atingi-los, nem as executam. Apenas as aprovam. Como, então, poderiam realizar a mais importante de suas funções: verificar se a organização está atingindo os seus objetivos, se não houver internamente um sistema de controles que analisa o controle de desempenho e verifica se o todo (e cada parte) da organização está cumprindo suas determinações e contribuindo para a criação de valor para os acionistas e outros “stakeholders”?” (Corporate Boards: New Strategies for Adding Value at the Top, Conger, J. A. et al., Jossey-Bass, 2001).
Comente a afirmação dos autores.
Segundo Basiléia, é o Conselho que tem a responsabilidade de “assegurar que os diretores executivos implementem um sistema válido de identificação, mensuração, acompanhamento e controle” dos riscos bancários?
Porque há esse duplo papel: o Conselho deve assegurar, mas quem deve implementar são os diretores executivos?
Resposta
1.1 Podemos verificar no texto que os autores ratificam a importância do sistema de controle interno na avaliação e melhoria da efetividade dos processos de governança. Sem essas funções não há como verificar e garantir que os interesses dos executivos estejam alinhados aos interesses dos acionistas e proprietários.
1.2 Sim, de acordo com Basiléia é o Conselho que tem a responsabilidade de “assegurar que os diretores executivos implementem um sistema válido de identificação, mensuração, acompanhamento e controle” dos riscos bancários.
1.3 Este duplo papel deve existir para garantir que a organização tenha uma segregação de funções e estejam acompanhando de perto os principais riscos. O conselho de diretores deve ser