Controles Internos
MBA em Controles Internos e Auditoria Bancária
Eduardo Sant'Anna de Souza
As Prescrições do COSO e as Instituições Financeiras
Rio de Janeiro - RJ
2014
INTRODUÇÃO
Em 1985, foi criada, nos EUA, a National Commission on Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), uma iniciativa independente para estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros e contábeis. Essa comissão era composta por representantes das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira. Seu primeiro objeto de estudo foram os controles internos.
Posteriormente, a Comissão transformou-se em Comitê, que passou a ser conhecido como COSO – The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (Comitê das Organizações Patrocinadoras). O COSO é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros por meio da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa. É patrocinado por cinco das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira nos EUA. As recomendações do COSO são tidas como referência para controles internos.
Os Componentes do Coso
O modelo COSO 1 aborda o controle interno como um processo estabelecido pela Diretoria ou Conselho de Administração, configurado para proporcionar razoável segurança de que cinco componentes, sejam observados: Ambiente de controle; avaliação de risco; procedimentos de controle; informação e comunicação; e monitoramento.
Ambiente de Controle
Fornece a base para os controles internos em toda a organização e define os padrões de gestão como também os valores éticos que norteiam as boas práticas adotadas pela empresa.
O ambiente de controle é a base do controle interno. Sem ele, os outros componentes não terão sustentação e entrarão em colapso como uma casa sem alicerces. O ambiente de controle é um fator