Resumo Certificação
Introdução
A chave para a manutenção da integridade financeira de um banco e da preservação da sua confiabilidade e fé pública é a garantia de que todas as suas operações, tais como as de crédito, as de investimento e as de custódia e aplicação de recursos de terceiros, sejam conduzidas dentro de padrões elevados de análise, gestão e controle de riscos, já que os riscos estão sempre presentes em tais operações.
Felizmente, com as lições obtidas ao longo da história, hoje são bem conhecidos os meios para que sejam evitadas as falências bancárias e seja preservada a estabilidade financeira de uma economia, com um “grau razoável de garantia”. Tais meios são:
■ a existência, no sistema financeiro de cada país, de uma supervisão oficial abrangente, criteriosa e rigorosa dos bancos e de suas operações;
■ a atuação, em cada banco do sistema financeiro, de uma administração consciente, competente e efetiva.
O papel dos supervisores oficiais é indispensável para a manutenção da estabilidade de um sistema financeiro e não pode ser substituído por qualquer outro mecanismo, porque somente eles, exclusivamente, é que:
• possuem visão geral dos riscos do sistema financeiro como um todo;
• têm neutralidade necessária para solicitar informações, acompanhar e avaliar as exposições de risco de cada banco e verificar a qualidade de seus sistemas de informação e de seus controles internos;
• estão na posição de poder observar as grandes tendências apresentadas pelas operações das organizações bancárias, em seu país e no mundo;
• podem exigir o cumprimento de leis e regulamentos do setor;
• podem exigir que sejam tomadas prontamente as ações corretivas necessárias para sanar problemas financeiros ou de má gestão, ainda não conhecidos pelo mercado, evitando desestabilizar o sistema.
Entretanto, segundo os próprios supervisores oficiais, seu papel no sistema financeiro é suplementar e subsidiário, já que o