Risco
Nos exemplos citados no parágrafo anterior ou em grandes investimentos, o risco de não se obter o retorno esperado deve sempre ser avaliado e quando esse risco é grande tende-se a não fazer o investimento, pois há uma preferência humana "por coisas seguras, ou que parecem seguras" (Sanders em Universia-Knowledge@Wharton).
A aversão ao risco dos investidores está intimamente ligada a necessidade humana de sentir-se seguro, uma das neces-sidades mais básicas de acordo com a pirâmide de Maslow. Além disso, o objetivo principal de um investidor é o retorno, o que ele irá ganhar ao final.
O risco é o índice que indica a chance que o investidor tem de não atingir o seu objetivo. Quanto maior o risco menor a possibilidade de o investimento cumprir com o seu papel para o investidor. Como o foco de um investimento está na recompensa e não no risco, quanto maior for a recompensa pelo investimento mais aceitável será o risco.
A atitude de compra de bilhetes de loteria é um bom exemplo. As vendas aumentam na medida que os prêmios aumentam, mesmo sabendo que a probabilidade de ganhar diminui. Os riscos aumentam, mas o valor de retorno também.
O que leva à aversão dos investidores ao risco, então, são, basicamente, sua necessidade primária de segurança, de proteger o que é seu e o cumprimento do principal objetivo do investimento, na ótica do investidor, o retorno.
A aversão ao risco é comum a todos e não apenas aos investidores. Nas decisões do dia a dia ou dos grandes investimentos, tende-se a arriscar-se tanto quando se pode obter de retorno, seja pela necessidade humana básica de segurança ou pelo objetivo principal do investimento para o investidor: o ganho