Rio 450 ANOS
Bernard
A história da explosão de popularidade que ocorreu no vôlei brasileiro no fim dos anos 70 e início dos 80 não pode ser contada sem que seja citado o nome, entre outros, de Bernard Rajzman. Capitão e um dos líderes da ‘geração de prata’ na Olimpíada de Los Angeles 1984, ele ficou conhecido do grande público também por ser o inventor do saque “jornada nas estrelas”.
Nascido no Rio de Janeiro em 25 de abril de 1957, Bernard iniciou sua carreira no Fluminense, aos 11 anos e, assim como muitos de sua geração, teve a sorte de ter Bené, conhecido revelador de talentos, como primeiro técnico.
Vinte anos após encerrar a carreira, ajudando, assim como fez na quadra, a popularizar o vôlei de praia, o camisa 12 da equipe que conquistou a prata olímpica está longe de abandonar o esporte. Ainda apaixonado pela modalidade que o consagrou, Bernard joga por lazer todos os fins de semana, seja na praia da Barra da Tijuca ou na quadra no quintal da sua casa, no mesmo bairro da Zona Oeste carioca (confira o vídeo de uma animada pelada de vôlei, com direito a jornada nas estrelas).
- Joguei por 17 anos na Seleção Brasileira e encerrei a carreira com a sensação de que cumpri meu dever. Pertenci à geração precursora do que o vôlei se tornou nas duas últimas décadas. Meus contemporâneos, assim como eu, superamos preconceitos e iniciamos uma caminhada árdua, mas extremamente recompensadora. O vôlei nos dias de hoje extrapola o campo esportivo e faz parte da auto-estima do povo brasileiro. Somos exemplo de sucesso.
A vida pós-aposentadoria do ex-atleta, porém, sempre esteve longe de se limitar aos fins de semana de jogos entre amigos. Desde que pendurou o tênis, em 1989, Bernard ocupou-se das atividades mais diversas. Foi eleito deputado duas vezes, Ministro do Esporte do governo de Fernando Collor de Mello e desde 1995 trabalha como voluntário no Comitê Olímpico Brasileiro. Atualmente, o único homem brasileiro no Hall da Fama do Vôlei – fato que ele considera uma de suas