Riegl
A partir do século XV na Itália, os monumentos antigos deixam de ser associados as lembranças da grandeza do antigo Império e passam a ter valor artístico e histórico, ampliando-se também para fragmentos e inscrições.
A partir dai pela primeira vez o homem passa a reconhecer os estágios das atividades artísticas, culturais e politicas que se passaram ao longo de mais de mil anos. Graças a isso os Italianos despertaram seus interesses pela história, mas só depois de vários séculos é que adquire uma configuração moderna de interesse de todos por fatos e acontecimentos do passado da história humana.
Riegl estabelece uma linha entre a concepção de memória do renascimento e a do século XX. No Renascimento os valores da antiguidade são regidos por preceitos e normativas do artístico contemporâneo que vai até o século XVIII. No século XIX amplia-se o leque das possibilidades artísticas e o cultos dos monumentos, que se transforma aos poucos em um valor evolutivo visto como objeto que vai dar origem ao valor da antiguidade no século XX.
Riegl relaciona os valores da memória com o culto dos monumentos e divide em três categorias, sendo, Valor de antiguidade, valor histórico e valor volitivo da memória.